O BBB21 nos força a refletir sobre comportamentos nossos e dos que estão a nossa volta. Com essa reflexão tentamos entender o comportamento dos participantes de dentro da casa e de nós mesmas no nosso dia a dia. 

Essa semana a eliminada foi Sarah Andrade, participante que chegou a ser uma das favoritas para a final. 

Sarah decaiu no favoritismo do público por comentários irresponsáveis sobre a pandemia. Além de ter sido influenciada pelos Bastiões (Caio e Rodolffo) a ir contra a aliada, Juliette, Sarah foi votada pelos próprios amigos como estratégia de jogo e destinada ao temido paredão.

Com exceção de João e Gilberto, os homens da casa criticam e julgam Juliette, favorita do público até o momento, em todas as oportunidades. E Sarah não fez nada diferente deles.

Reitero, Sarah não cometeu erros piores que os erros dos homens brancos e heterossexuais da casa, mas foi condenada à eliminação em um paredão contra Rodolffo e Juliette. 

Isso nos traz a impressão de que os homens podem errar e as mulheres não, uma vez que eles saem ilesos ao fazerem comentários homofóbicos e machistas no programa que não os levam à eliminação.

O impacto que uma mulher gera quando erra não é maior do que o gerado pelo erro masculino. 

Os motivos que levam o homem a errar não são mais justificáveis do que os motivos femininos. 

A evolução masculina não é mais difícil que a evolução da mulher. 

 

Então, por que quando uma mulher erra ela não presta e quando um homem erra ele está aprendendo?

 

Estamos acostumadas a passar pano para os erros masculinos e condicionadas a criticar e julgar mulheres porque esperamos mais delas. E não devemos nos culpar mais ainda por ter criticado tantas mulheres.

Devemos apenas ser mais tolerantes entre nós e entender que a empatia começa quando a competição acaba. Estamos juntas nessa! 

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