Seja sincera: quantas vezes você já pensou em viagens que queria fazer e deixou de lado porque achou que era caro demais, difícil, fora do seu padrão de vida?
Ao contrário do que muita gente pensa, fazer a viagem dos sonhos não é mais coisa de milionário. Tanto que o Santander quer provar isso com o Conta Pra Mim, um projeto que reúne histórias de quem conseguiu realizar grandes planos, como viagens, economizando e organizando as finanças. Quer ver um exemplo?
E eu posso compartilhar um exemplo ainda mais próximo: o meu mesmo. Em 2007, uma das minhas melhores amigas me convidou para fazer mochilão pela Europa. O ano seguinte seria o último para termos descontos que a Europa proporciona para jovens (que vão até 26 anos). Parecia uma chance única.
Ao mesmo tempo, parecia inalcançável. Eu era uma profissional ainda no começo de carreira, ganhando pouco e tendo que ajudar na renda da casa. Mas ela me incentivou: guarde pelo menos 300 por mês, invista, junte o dinheiro do 13º e a gente consegue.
Sendo sincera, duvidei, achei que era loucura. Eu nunca pisaria na Europa, imagine. Mas como ela estava empolgada e economizando, fiz o mesmo. Cortei qualquer supérfluo – barzinhos, baladas, roupas, jantar com amigos, cafezinho depois do almoço Compras, só as mais básicas e essenciais. Diversão tinha que ser na faixa: parques, reunir amigos em casa, ver filmes na TV. Fazer unha? Só se fosse by me.
Passei a marcar meus gastos e a colocar na poupança tudo que economizava no mês. E é impressionante como conseguimos guardar dinheiro que a gente nem sabia que tinha quando ficamos atentos. Celular era pré-pago e só em emergências.
Quando vi que a coisa começou a ganhar peso, aquilo me deu ânimo. Ter uma meta clara dá sentido à tudo isso, naquelas horas que muita gente reclama que você não sai, não faz nada. Você está fazendo alguma coisa sim: está concretizando seus sonhos.
Em julho de 2008, embarquei rumo à 30 dias na Europa, passando por Lisboa, Salamanca, Madri, Barcelona, Paris, Nice, Veneza, Florença e Roma, além de visitas à locais próximos como Cascais, Sintra, Ávila, Mônaco e MonteCarlo, Êze e Pisa. Foi corrido, foi suado, cheio de perrengues e sem luxos. Mas não me arrependo nem um minuto. Foi uma experiência de vida, uma prova de que eu poderia realizar o que quisesse se tivesse propósito firme. E me ensinou a me organizar para muitas outras viagens que se seguiram.
Uma delas: programe-se. Uma viagem como essa só foi possível, mesmo ganhando pouco, porque eu me organizei com mais de um ano de antecedencia. Pude pesquisar passagens, descobrir o melhor preço, comprar passe de trem, ver hospedagens mais em conta.
Desse jeito, pude juntar dinheiro e conseguir descontos no pagamento à vista, sem ficar com sobras no cartão de crédito para depois. Pude ficar de olho na cotação do Euro e comprar no melhor momento. Como o dinheiro era curto, deixei claro: presentes seriam só lembrancinhas, para poucas pessoas.
Quando voltei, exausta porém realizada, uma colega de trabalho perguntou o que eu tinha feito nas férias. Quando contei da viagem, me disse “caramba, tá ganhando bem, hein”. Eu ri. Ganhava bem menos que ela, mas não mantinha o mesmo padrão de vida. Pra mim, carro, roupas caras e lugares da moda podiam esperar. Meu Plano de conhecer lugares históricos, não.
E o melhor: minha viagem inspirou meu pai, que nunca tinha saído do Brasil, a fazer o mesmo. “Descobri que é possível”, ele me disse.
Quer mais dicas de como melhorar a sua relação com o dinheiro? Acesso o site do Conta pra mim e confira muitos outros Planos que saíram do papel e deram certo. 🙂
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PUBLICIDADE: Esta é uma série de posts apoiados pelo Santander para ajudar você a compreender melhor a relação com o dinheiro. Todo mês você encontra um tema diferente. 🙂