A executiva foi eleita em 2017 umas das 40 mulheres mais poderosas do país e agora comanda a empresa francesa. Além de ter sido CEO da Pandora no Brasil durante nove anos — deixou o cargo em março deste ano — ela também foi a responsável pela chegada da Tiffany & Co ao Brasil, em 2009, e atuou na empresa durante sete anos.

Rachel é uma mulher cheia de planos que começou a traçar sua carreira desde cedo. Formada em ciências contábeis, fez pós-graduação na USP em finanças, e carrega em seu currículo cursos de especialização em Vancouver e Harvard.

 

Rachel Maia. (Foto: Felipe Cotrim/VEJA.com)

A trajetória de Rachel representa uma exceção na história que estamos acostumadas a ver: pessoas negras são minoria em cargos de liderança, e essa ausência é um reflexo do racismo estrutural do nosso país, ao falarmos especificamente da mulheres negra somos apenas 0,4% em posições como essa, de acordo com pesquisa realizada em 2016, pelo Instituto Ethos.

Em São Paulo, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em 2016, somente 38,3% de pessoas negras estavam atuando no mercado de trabalho contra 61,7% de brancos. Por isso é tão importante falarmos sobre isso e mostrarmos que diversidade está além do discurso, é preciso ser representativo dentro das corporações, agências de publicidade, redações e outros ambientes de trabalho. Só assim conseguiremos realmente mudar dados como esses.

Desejamos muito sucesso a essa profissional incrível, e continuamos torcendo e lutando para que mais mulheres negras cheguem a cargos de liderança! #NegrasOcupam

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