Pare agora por uns instantes e responda. Talvez você esteja lendo este post, entre um relatório e outro que precisa preparar para o seu chefe. Talvez, esteja achando que está no caminho errado e esteja procurando alguma inspiração para jogar tudo para o alto e recomeçar.

Pode ser que esteja tudo bem ou não. O fato é que se você responder para si mesmo esta pergunta, com sinceridade, já vai ter resolvido a metade de seus problemas. Eu explico.

As vezes a gente se joga numa correria frenética ou num desânimo desesperador e não para, não olha para o que estamos fazendo de nossas vidas. Insiste em continuar vivendo dias cinzas. Seguir o fluxo é mais fácil, então muitas vezes a gente faz isso. Segue o fluxo, acompanha a multidão e meio que inconscientemente se despede a cada dia de nossos sonhos e planos.

Aquela academia que você prometeu que começaria há anos. Aquela lista de início de ano que você nem sabe mais aonde está. Aquele emprego, aquele relacionamento cheio de conflitos que você garantiu que abandonaria. Aquela vida sem propósito que você insiste em levar adiante.

E eu te pergunto:  O que você está fazendo? é pesado pensar nisso, né? Mas as vezes a gente precisa de um choque de realidade e razão para entender que nossas ações definem quem somos e nos tornamos diante da vida.

Sabe, quando eu tinha 20 anos, achava que aos 30 já seria uma mulher bem-sucedida, com filhos, uma casa de praia e grana para viajar quando e para onde quisesse. Quando completei esta idade percebi que a vida não era tão fácil como eu imaginava e que talvez a ideia de ter mais que um filho não seria tão boa assim – se eu quisesse continuar a investir em minha carreira e meus propósitos.

Escolhas. Realidades. Então resolvi que precisava fazer algo por mim se quisesse chegar em algum lugar daqueles que eu idealizava quando era adolescente. Agi. Sai de um emprego que me fazia acreditar que estava tudo bem – zona de conforto e conformismo –  e decidi enfrentar novos desafios. Perdi muito dinheiro. Ganhei muito dinheiro. Errei e aprendi. Cresci e continuo neste processo. Porque não me dou ao luxo de parar de aprender.  Ainda tenho muitos planos para tirar do papel, muitas coisas para conquistar, mas meu coração bate no ritmo certo. Tenho a sensação de que está tudo bem, de que estou evoluindo e conquistando cada vez mais pontos neste jogo. E isso é demais! Especialmente quando você é uma pessoa

Já se passaram alguns anos desde que me perguntei olhando para o espelho: O que você está fazendo?  E ainda continuo me questionando sempre que preciso. Numa autoanálise constante que só me ajudar a chegar onde eu quero.
Experimente praticar isso em frente ao espelho. As vezes a gente precisa se encarar para mudar algumas coisas que nem o melhor terapeuta poderá nos ajudar.  É coisa nossa. E está bem ali – a gente sabe onde.

Viver sem repensar e entender como pode ajudar você mesma a sair do comum e dar um passo à frente é no mínimo insano. Pergunte a você mesma, critique suas ações, seja inquieta, busque o seu melhor. Não se acomode. E então, pergunte a si mesma: O que você está fazendo?   A resposta pode te ajudar a ir além.  Boa sorte!

 

> Foto: Luciana Morassi

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