Semana passada peguei uma balada louca em São Paulo. Fui a trabalho e aproveitei para rever os amigos no fim de semana. Fomos numa turma enorme para uma boate gay. Aliás, as melhores baladas para dançar e se divertir são as gays. Pena que o meu interesse sexual é outro. Como eles dizem, é HT (hétero). Senão, eu aproveitaria um pouquinho mais a balada (rs). Independente disso, me divirto da mesma forma. Adoro quando as meninas ficam me paquerando. Não vai dar em nada, mas me sinto lisonjeada.
Só que definitivamente, meu mundo é dos meninos. Como disse uma amiga lésbica, essas coisas, ninguém escolhe. Você é ou não.

Mas quero contar sobre o babado do dia seguinte. Pela primeira vez amei estar de ressaca. Acordamos bem tarde e fomos tomar café na padaria. Acabamos fazendo um brunch, pois já passava das 14h e a preguiça reinava entre todos os presentes.
Sentamos numa mesa e ficamos fofocando sobre os bafos da noite anterior. Eis que, senta na mesa ao lado uma visão do paraíso. Nossa, que homem lindo! Moreno, olhos cor de oliva e um cabelo. Adoro o penteado que ele usa, “da onda”, que é aquele liso jogado para trás. A coisa mais linda! E para melhorar, era simpático: sorriu para nossa mesa e se sentou ao lado. Naquele momento, ninguém disfarçava. Um dos amigos presentes – gay – teve um chilique, pois o cara era uma gato. Mas dessa vez, a sorte estava ao meu lado, pois ele jogava no meu time e ficou me olhando. E eu fiquei perplexa, pois a minha cara de ressaca era algo assim terrível. Estava com óculos escuros para amenizar, mas a voz também estava do capeta. Gente, ninguém merece ressaca. E por favor, não fiquem mandando eu parar de beber, hein?! Foi apenas uma balada e nunca achei que ia encontrar um deus grego na padaria.

Depois de um tempo, já que todos na minha mesa recuperaram a compostura, ele (sim, o gato), puxou papo com a gente. As mesas eram bem próximas e ele estava sozinho. Perguntou onde iríamos mais tarde, pois ele queria umas dicas, já que estava sozinho.
Então, fiz a gentileza de convidá-lo para jantar conosco. Afinal, depois da nossa super balada, só iríamos sair para jantar mesmo. Ele aceitou na mesma hora.

A noite, quando chegamos no restaurante, ele já estava lá. Beto, seu nome/apelido,estava lindo e cheiroso. Fico louca com cheiros. É óbvio que também estava linda e perfumada(rs). Fui pronta para dar o bote, sem medo de ser feliz. O mínimo que tinha que fazer era fazer com que ele esquecesse minha cara de ressaca. Entre comes e bebes, fui ao banheiro e quando saí ele estava na porta. Se aproximou e falou no meu ouvido:

– Estou louco para te beijar…

A minha resposta foi um beijo que lasquei nele na hora. Fui para cima sem remorso nenhum. Nisso, ele me empurrou para dentro, trancou a porta e me pegou com vontade. Eu nem conseguia pensar. Só sentia um tesão louco com aquele homem me agarrando,
beijando minha boca, meu pescoço, meus seios. Quando eu vi, ele já tinha desabotoado meu sutien. Minha nossa! Achei que ia ter um colapso. Então, passei a mão no meio das pernas dele e vi que ele estava em ponto de bala. Naquela hora pedi para ele me comer. Ele tirou a camisinha do bolso, subiu minha saia (óbvio que fui de saia), e me virou contra a parede.
A calcinha se desintegrou em menos de 5 segundos. Aí ele me comeu deliciosamente. Depois me virou de frente e disse que queria ver a minha cara de prazer.

Até que ouvimos um barulho. Ele tampou minha boca e parou de se mexer por um instante. Logo depois ele começou a fazer o vai-e-vem de novo, mas com a mão na minha boca. Aquilo me deu mais tesão, e não demorou muito, gozei.
Ele em seguida, a mesma coisa. Alucinante foi pouco para aquele momento!

Nos arrumamos e voltamos para a mesa. Os meus amigos queridos não disfarçaram e ficaram rindo da nossa cara. Eu, honestamente, não estava nem aí. Depois de uma trepada daquelas, podiam falar o que quisessem. Eu e o Beto, trocamos telefones e nos falamos de vez em quando. Estamos tentando marcar um encontro mais “privê”. Mas isso é uma outra história.

It’s a man’s man’s man’s world (James Brown)

“This is a man’s world

But is nothing

Without a woman or a girl…”

(este é um mundo de homem, que não é nada sem uma mulher ou uma garota…)

One thought on “O Pretendente da Padaria

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