A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Brasil, Pnad, mostrou que as mulheres são 51,4% da população e respondem pelo sustento de 37,3% das famílias. O IBGE estima que elas ainda têm, em média, cinco horas semanais de trabalho a mais – e não contabilizadas – que os homens, referentes aos trabalhos domésticos. Mesmo assim, ganham menos que os homens e ocupam menos posições de chefia (apenas 7,4%, segundo a FGV).

Se continuarmos no mesmo ritmo, estima-se que as coisas ainda demorarão muito a mudar: os salários só serão os mesmos em 2085. Apenas em 2213 teremos 51% de altas executivas, a mesma proporção de mulheres na população em geral. Na política, as vagas serão proporcionais em 2083 no Senado, em 2160 nas Câmaras Municipais e 2254 na Câmara dos Deputados.

 

 

Saúde

Pesquisadores demonstram maior preocupação com a qualidade de vida da mulher nos próximos anos

A saúde da mulher está em pauta e deve ser intensificada nos próximos anos. Para se ter uma ideia, os três finalistas do Prêmio Péter Murányi 2018 – Edição Saúde, coincidentemente, colocam em prática ações que beneficiam e visam prevenir a mulher de doenças graves como:  o alerta para a importância do repelente no combate ao Zika e, consequentemente, a microcefalia; a importância da amamentação, em todas as classes sociais, como forma de evitar 823 mil mortes infantis e 20 mil falecimentos por câncer de mama; e a vacina contra o HPV como forma de impedir a incidência de câncer de colo de útero, que mata 250 mil mulheres por ano.

Também há uma grande preocupação em relação as doenças cardíacas e a saúde mental.

 

Negócios

Desafios da mulher no mercado de trabalho

Diariamente, as mulheres batalham para se firmar no mercado de trabalho, principalmente em posições de liderança. Segundo a FGV, apenas 7,4% das mulheres no mercado de trabalha ocupam posições de chefia.

 

Representatividade

Brasileira é a única representante da América Latina no SMP Committe, um dos mais importantes Comitês de Contabilidade do mundo

Alguns setores vão além dos desafios de gênero, sendo também um desafio profissional. É o caso do cargo de vice-presidente (Deputy Chair) do SMP Committee da Federação Internacional de Contadores (IFAC, sigla em inglês), uma organização global composta por mais de 175 membros e associados de mais de 130 países que representa quase três milhões de contabilistas, e ocupado pela brasileira Monica Foerster. Ela é a única representante da América latina a ocupar tal cargo, uma satisfação profissional que poucos brasileiros conseguiram.

 

 

Gastronomia

Uma mulher chefiando a churrasqueira

A Chef Dersinha Ongaratto no Jardineira Grill destaca-se em seu ambiente de trabalho, uma das mais tradicionais steakhouses do concorrido circuito gastronômico de São Paulo. No comando da Jardineira Grill, quem comanda a Churrasqueira, orientando e coordenado os churrasqueiros, é ela. No total, a Chef lidera 16 profissionais que são responsáveis pela cozinha e o buffet.

 

 

Não é fácil ser mulher no mercado de trabalho. Mas, aos poucos, conquistamos nosso espaço nos mais variados cargos, inclusive naqueles dominados por homens. Ainda vamos a passos lentos, caminhando devagar, há muito pelo que lutarmos, afinal, continuamos ganhando menos que eles, mesmo ocupando as mesmas posições, com as mesmas competências que eles.

Portanto, continuamos na luta pra conquistarmos cada vez mais os espaços que são nossos por direito. E vamos conseguir!

 

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