Piedad Córdoba Ruiz é uma advogada colombiana, de 62 anos, que já anunciou sua pré-candidatura à presidência de seu país. Em 2009, pelo trabalho de pacificação que realizou em seu país, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz, mas não chegou a concorrer oficialmente. Em 2012, foi considerada uma das intelectuais mais influentes da Iberoamérica pela revista Foreign Policy.

Em sua carreira política, já foi senadora por 4 vezes e em seus mandatos lutou em defesa das mulheres, dos negros, da população LGBT e também foi promotora do processo de paz entre o governo colombiano e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Mas, como para uma mulher, negra, que luta por tanta gente, nem tudo foi fácil. Em 2010, ela foi acusada de traição à pátria por proximidade com as FARC, perdendo seu cargo como senadora e foi impedida de exercer qualquer cargo público no país por 32 anos. Porém, no ano passado ela foi inocentada de todas as acusações e, por isso, anunciou sua pré-candidatura à presidência.

 

Sou autora de várias leis contra discriminação racial. Sou filha de pai negro e mãe branca. Sofri muito a discriminação na pele. Claramente, a sociedade, as pessoas no cotidiano, te discriminam. A discriminação é estrutural do Estado e passa diretamente para a dinâmica da sociedade. Diz Piedad.

 

 

A pré-candidata ainda diz que a violência contra as mulheres na Colômbia é alarmante e que, com a assinatura dos acordos de paz, o país se dará conta dos problemas que tem, da misoginia, homofobia, racismo… e a violência contra mulheres. Só no ano passado, 1700 mulheres foram assassinadas e é contra tudo isso que ela quer lutar.

Piedad, estamos juntas nesta luta e queremos ver toda essa violência e preconceito acabar. Desejamos que você tenha sucesso nessa jornada!

 

 

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