A jovem paquistanesa chega ao Brasil dia 9 de julho, feriado da Revolução Constitucionalista, para participar de um evento fechado no Auditório do Ibirapuera, a convite do Itaú Unibanco.
O debate é reservado para estudantes de escolas públicas, ONGs, e demais parceiros do banco que são envolvidos com ações voltadas a estas causas, e tem como objetivo discutir temas como educação, literatura e direitos das mulheres.
Ana Lúcia Vilella, presidente e fundadora do Instituto Alana (organização de impacto socioambiental que promove o direito e o desenvolvimento integral da criança) e também conselheira do Itaú Unibanco, irá mediar a conversa entre Malala e os demais convidados.
Ainda não se sabe se ela passará por outras cidades do país, mas para quem quiser acompanhar, o evento será transmitido via Facebook e Twitter do banco.
Revolucionária
Em outubro de 2012, Malala foi baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola, pois defendia publicamente o direito à educação das mulheres. Na época, com apenas 15 anos, ela foi retirada do país com sua família para ser tratada no Reino Unido.
Após sua recuperação, voltou à escola, concluiu o ensino médio e seguiu a vida acadêmica: cursou Filosofia, Política e Economia na Universidade de Oxford. Sua história de luta e sobrevivência não só chocou, como inspirou diversas pessoas ao redor do mundo. Em 2014, aos 17 anos, recebeu um Nobel da Paz, se tornando a pessoa mais jovem a receber o prêmio.