Há algum tempo brinco com essa pergunta. Já a apresentei para amigas, clientes, alunas, colegas. Já foi debatida em plateias de diferentes públicos e raras foram as vezes que a preferência recaiu para “mais rica”. Isso aconteceu mesmo em palestras e aulas sobre educação financeira. “Mais magra” é disparado a resposta preferida. Isso dito por mulheres de diferentes idades, pesos, perfis, classes sociais, estado civil, nível de escolaridade, profissões, padrões de beleza, regiões, religiões e até mesmo países.

A maioria, na verdade, tenta escolher as duas coisas: mais rica, dizem, aí faço uma lipo, uma plástica, contrato um personal… E fico mais magra também. Mas quando é dada uma limitação, ou seja, escolher uma condição e renunciar a outra, a decisão concentra-se ainda mais para mais magra. Disparado!

E se a pergunta for comparativa, então… Mais rica ou mais magra do que as suas amigas? Ou do que a atual do seu ex? Aí a disputa fica muito desigual. E o engraçado é que a maioria das amigas delas pensa a mesma coisa. Quem entende?! Melhor nem tentar…

Para nós, homens, parece uma decisão esquisita. Alguns diriam até irracional. Oras, que besteira!

Mas nessa simples brincadeira são reveladas curiosidades, não necessariamente novas, sobre as quais vale à pena pensar a respeito:

– Sim, somos diferentes. Homens e mulheres pensam de maneira diferente. Possuem valores diferentes. Fazem diferentes escolhas. Temos, todos, que aprender a conviver com isso, inclusive nas questões financeiras.

– É preciso autoconhecimento e autocontrole. Exageros impensados e impulsos descontrolados geram consequências: no bolso e na balança. Pesam na consciência.

– É difícil escolher. Escolher de verdade. E toda escolha implica em renúncias. Quem não foca em seus objetivos tem mais dificuldade para atingi-los. Isso vale também para as finanças. Mulheres (e homens também nesse caso) que realmente decidem, que focam nas suas finanças, que escolhem melhorar de situação financeira, geralmente conseguem realizar seus objetivos.

– Tem que perseverar. Assim como para emagrecer, para enriquecer também é preciso orientação, conhecimentos, disciplina, sacrifícios, perseverança. Pouco adianta fazer regime a semana inteira e esbaldar-se no final de semana. Nada adianta economizar no almoço e esbanjar no jantar. Poupar durante meses e gastar tudo nas férias. Mas cuidado: sacrifícios muito fortes costumam não ser duradouros.

– Os extremos nem sempre são as melhores escolhas. É possível melhorar as duas coisas. Um pouco mais magra e melhor de situação financeira. E mais feliz. Isso, sim, é importante. Mas muitas vezes a felicidade exige sacrifícios.

– O que é mais fácil, ou o que motiva mais você: livrar-se das dívidas ou de uns quilinhos a mais? Quem deve fazer isso por você? Qual o melhor dia para começar? O que priorizar?

– Fugir da balança ou evitar olhar o extrato da conta ou do cartão resolve alguma coisa?

– Metas: será que resolvem? Você já experimentou, a sério, estab

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