Todas as vezes que eu escuto alguém dizer “Eu quero alguém que me complete” eu imagino que o que aquela pessoa quer, na verdade, é alguém que complete suas frases, sabe? Até porque se vocês não compartilharem interesses, se não dividirem sonhos o que sobra?!

É, eu concordo que os iguais podem não se suportar e todas as vezes que eu escuto isso eu me imagino brigando comigo mesma. Já pensou?! O outro tendo SEMPRE as mesmas reações que você?! Tenso, né? Pois é… se relacionamento fosse uma coisa fácil, não existiriam milhões de livros de auto-ajuda espalhados por aí. Mas se os opostos se distraem – cada um com os seus interesses – os iguais podem não se tolerar, o que fazer?

Como sempre, eu me vejo presa no meio termo – aquele lugar entre o nem tanto e o nem tão pouco. E, neste lugar em que me encontro, eu vejo luzinhas coloridas piscando, chamando a minha atenção para uma coisa fundamental: individualidade.

É aí que está a grande sacada da história! Não importa se ele é igual a você, se ele é completamente diferente de você, contanto que vocês lidem com isso da melhor maneira possível: mantendo a individualidade.

Portanto, por mais que você se esforce para entrar no mundo do outro, por mais que vocês adorem fazer tudo juntos, não se perca, não se distancie de quem você é, afinal, o outro – quase – sempre se apaixona por algum traço de personalidade que ele não possui.

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