Cristina é formada em engenharia de produção na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e já era uma executiva de sucesso e tocava vários projetos importantes no Itaú, quando em 2013, decidiu pedir demissão, no mesmo dia em que recebeu o maior bônus de sua carreira: “Saí sem saber o que ia fazer, para pensar com calma”.

Mas ela não ficou parada por muito tempo. Logo ela recebeu uma proposta do colombiano David Vélez e o americano Edward Wible em um projeto que se transformou na Nubank. Bom, nem precisamos falar o quanto o negócio decolou, né? Com cerca de 5 anos de existência, mais de 13 milhões de pessoas pediram o famoso cartão roxo e hoje são mais de 2 milhões de clientes na base. Sucesso total!

A empresária conta ainda sobre como colocou o trabalho em primeiro lugar por algum tempo e que hoje sua prioridade é a família. Aos  33 anos, Cristina entrou em trabalho de parto no meio de uma reunião. Respondeu e-mails entre uma contração e outra na maternidade, sem pestanejar e voltou a trabalhar uma semana depois do nascimento de Alice, e diz que não foi fácil: “Foi duro. Fiz o que tinha que fazer naquela hora, mas não me orgulho. Algumas coisas poderiam ter sido diferentes”.

Falando sobre a equipe que trabalha na Nubank, ela ressalta que o segredo do sucesso está na diversidade, em ter uma equipe diversa, que pensa diferente e tragam novas ideias. Na Nubank a equipe com mais de 300 pessoas conta com 25 nacionalidades, sendo 40% de mulheres e 30% de LGBT.

 

 

“Como manter uma cultura de inovação? É com diversidade. Se tiver cinco pessoas parecidas, elas pensarão igual e irão trazer as mesmas ideias. Aí, eu não preciso de cinco. Uma só basta, correto?”

 

É claro que não foi fácil, foram várias dificuldades enfrentadas no caminho, mas hoje ela comemora o crescimento da empresa e vê as dificuldades como parte do processo, que deve acontecer pra trazer aprendizados: “em startups, se o trabalho não doer, é porque a empresa não está indo rápido o suficiente”. Além disso, Cris ainda completa falando que os momentos de crise e recessão, ao contrário do que todo mundo pensa, são ótimos pra empreender, porque é justamente quando as pessoas procuram soluções diferentes e é aí que as startups podem ganhar seu espaço.

Pra quem está empreendendo ou pensando em começar um novo negócio, Cris Junqueira tem um conselho que pode fazer toda a diferença pra ver seu negócio crescer, que vai além do que amar o que você faz, mas sim em oferecer soluções diferentes para o mercado em que você quer atuar, sabe o famoso pensar fora da caixa? É isso!

“Muita gente fala de hobby e paixão na hora de empreender. Mas, who cares (quem se importa) com suas paixões? Garanta que você esteja resolvendo um problema grande o suficiente, que doa a muita gente.”


Cristina é uma mulher incrível e a cabeça dela não para de funcionar. Se ela tem Planos? Muitos! Além de ver o Nubank crescer mais a cada dia facilitando a vida dos brasileiros, que querem se livrar das taxas abusivas das operadoras de cartão, ela conta que já tem cinco planos na manga de empresas diferentes para pôr em prática se um dia sair do Nubank. 

Inspiradora, né? Se você tem um Plano, ou conhece uma mulher incrível que está fazendo acontecer em sua área de atuação, manda a história pra gente no elatemumplano@planofeminino.com.br que quem sabe sua história aparece aqui em breve!

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