Através deste texto, o Plano Feminino me deu a oportunidade de parar e relembrar coisas lindas que já vivi com grandes mulheres durante toda minha vida. Resolvi compartilhar algumas lembranças de grandes mulheres e comecei a refletir sobre elas e a força interior de cada uma delas, trabalhando e acreditando na vida e nas pessoas.
Bom, ao remoer o assunto, acabei lembrando de várias mulheres que marcaram a minha vida e fizeram de uma vida de trabalho honesto, um exemplo.
Lembrei da minha avó, que costurava pra fora e ficava até tarde da noite na máquina pra completar a renda da casa e ajudar a criar meu pai e meus dois tios. Lembrei da minha mãe, devastada pelo câncer, mas mesmo assim insistindo em ir dar aula de português no Dom Barreto.
Lembrei da Neusa Leoncini, que me ensinou a editar um caderno de jornal logo no meu primeiro trabalho remunerado.
Da Eneida, minha colega de faculdade e depois de agência de publicidade, que cometia os mesmos erros e os mesmos acertos que eu e com o mesmo tanto de paixão (claro, ambos capricornianos).
Joy e Vanessa, que me ensinaram a ser um profissional dez mil vezes melhor quando me fizeram dar importância com a equipe com a qual trabalho e não apenas com os meus amigos. Engraçado, no final acabaram virando amigas MESMO!
Lembrei das mulheres que me acolheram aqui no mercado da capital: a Ci, que fez dupla de criação comigo e, invariavelmente, me botava no chinelo; a Ju, minha primeira chefe no meu atual emprego, que me defendeu até mesmo quando não merecia; e a Patrícia, minha atual chefe e que digo sem medo de parecer brega, a melhor chefe que já tive (e não, isso não é “O Último Ato de um Homem Desesperado por um Aumento”).
E claro, todas as colegas de firma (que no momento são entre 70-75% da força de trabalho; sim, nós homens estamos mal na fita).
Se o homem é um produto do meio, então no meu caso posso afirmar: vocês, mulheres, têm culpa no cartório.
PS: Ia fechando o texto quando lembrei de uma amiga que quer ser diretora de fotografia (e é talentosa o suficiente pra tanto) e que não consegue alguns trampos exatamente por ser mulher. Qualé, caras?
garimpando no google encontre uma referência ao meu nome. Nossa, fiquei tão feliz Marcelo. Confesso que nao me lembrava da edição do caderno. Fique meu amigo no Face… vou adorar, bjs