Começou no dia 11 a WorldSkills, a olimpíada de profissões técnicas e maior evento do mundo sobre ensino profissionalizante.
Esse ano, o evento que acontece em São Paulo (e pela primeira vez na América Latina), conta com uma nova categoria, a “ocupação construção de estruturas para concreto”, e há apenas uma brasileira nos representando, Vanessa de Lourdes da Silva, 18. Ao todo, na olimpíada, são delegações de 62 países em 50 categorias, como tecnologia automotiva, soldagem e web design.
Apesar da Vanessa ser a única representante feminina na nova categoria, temos outras mulheres brasileiras competindo também, porém, um número bem inferior ao masculino. Do total de 56 competidores nacionais, apenas 6 são mulheres.
Aos 16 anos, Vanessa, que é de Alta Floresta (MT), iniciou um curso técnico em edificações no Senai por influência dos irmãos mais velhos, que estudavam engenharia, e que, apensar dos pais estranharem sua escolha de carreira, sempre a apoiaram.
A jovem treina há um ano para o WorldSkills, ao mesmo tempo que cursa engenharia elétrica na Universidade de Cuiabá.
Para ser selecionado para a WorldSkills, um estudante passa por etapas municipais, estaduais e nacional, chamada de Olimpíada do Conhecimento, provas que têm pouca visibilidade fora da instituição. “Eles não têm a menor ideia do que a gente faz lá”, disse Vanessa.
Em sua 43ª edição, o evento terá a participação de 1.200 competidores, que disputam medalhas de ouro, prata, bronze e certificados de excelência.
O evento acontece no Anhembi e a entrada é gratuita. A organização estima que 200 mil pessoas devem passar pelo local.