Sempre acreditei no poder das palavras, por isso o jornalismo, a publicidade e as artes cênicas. Existe um ditado que minha vozinha sempre fala: A boca diz o que o coração está cheio – e ela realmente tem razão. Já percebeu que verbalizamos exatamente o que somos? Existem pessoas que são capazes de deixar o ambiente baixo astral só com uma palavra, uma expressão e o contrário também é verdadeiro. Nosso conteúdo tem a ver com nossas experiências, nossas buscas, nossas paixões, decepções…e isso tudo tem a ver com a gente mesmo. Decidir como encarar alegrias e tristezas de nossas vidas é nossa função, somos livres para isso e nada nem ninguém pode fazer algo por nós, senão nós mesmos. Somos os autores principais de nossa trama e podemos criar o final que bem quisermos para ela. Amy escolheu dizer não, escolheu seu final.

Uma garota de família judia que formou sua primeira banda aos 10 anos, lançou seu primeiro disco aos 20, obviamente tinha muito planos para colocar em ação, mas suas escolhas a fizeram eternizar sua carreira aos 27. Ela já verbalizava através de suas músicas – Rehab é uma delas – de seu comportamento, que não estava mais afim. Talvez tenha tentado voltar atrás, mas sem sucesso. E quem somos nós para criticar? Cada um se encara da forma que pode. 
Agora, mesmo os que nunca entenderam suas escolhas a colocarão em um pedestal, venderão muitos discos, quem sabe um documentário? E a vida continua…

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