Competitividade acirrada, metas cada vez maiores e mais rígidas, tempo escasso e cobrança excessiva fazem do mercado corporativo um negócio para o desenvolvimento das chamadas doenças emocionais.

O estresse tem sido rotulado como o grande mal do século e cresce o número de pessoas com a Síndrome de Burnout, conhecida pelo esgotamento profissional e é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

A síndrome representa o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não aguento mais”. Para não chegar a este ponte aqui temos algumas dicas da a master coach, pedagoga e  Andrea Deis:

1 . Aprenda a administrar o seu tempo.

2 . Repense sobre seus valores e perceba como está lidando com eles.

3 . Estabeleça prioridades.

4 . Aprenda a lidar com o vício do sucesso.

5 . Ninguém está livre das frustrações. Aprenda a superá-las.

6 . É importante saber gerenciar os relacionamentos.

7 . Saiba administrar os conflitos e não somatizá-los.

Um levantamento internacional apontou os brasileiros entre os mais insatisfeitos do mundo com o equilíbrio entre vida familiar e dedicação profissional. É claro que não precisa ser  executivo para se identificar com o estresse no trabalho, mas, entre eles o nível de estresse patológico chega a 44%. Gerenciar as emoções também é necessário para a redução do estresse.

Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver a síndrome.

Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso.

Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização, falta de realização pessoal, dores de cabeça, problemas digestivos, erupções cutâneas, resfriados constantes, alterações de apetite, fadiga, dificuldade de concentração, vazio mental, esquecimentos, frustração, agressividade e solidão.

A depressão é a doença número um esperada até 2030. Portanto, temos que prestar atenção aos sinais que nossas emoções estão nos apresentando. Andrea Deis

A OMS (Organização Mundial da Saúde) elegeu 2017 o ano do combate à depressão. O objetivo da entidade é eliminar estigmas, disseminar informação e incentivar que indivíduos busquem ajuda. O envolvimento da comunidade, diz a organização, é fundamental. Jornalistas, cidadãos, familiares, blogueiros, pessoas que usam redes sociais… etc… todos estão convidados a se engajarem na campanha.

Um dos primeiros pontos frisados pela OMS é que a depressão pode ocorrer com qualquer um. Pessoas de todas as idades, de todos os lugares do mundo, de todas as condições sociais, de todos os ambientes familiares, de todas as raças e gêneros podem passar por algum episódio em algum momento da vida.

 

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